quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Encontros / Jornadas / Congressos








Homenagem da ABO


Homenagem da ABO

Inauguração de retratos de ex-Diretores da Faculdade de Odontologia - 22/08/1984


Inauguração de retratos de ex-Diretores da Faculdade de Odontologia - 22/08/1984
(Orador Fabio Nery)

Sala de Clínica da Escola de Farmácia e Odontologia de Juiz de Fora - 1947


Sala de Clínica da Escola de Farmácia e Odontologia de Juiz de Fora - 1947

Minha Fé

São frases colhidas aqui e ali:

"São Vicente de Paulo coloca-se mais baixo do que a terra porque Jesus pôs os pés sobre ela".
"O cristão precisa de humildade, caridade e discernimento".
"O homem humilde vence o orgulho".
"Nenliuma virtude tem valor sem a caridade, no entanto, é a humildade que forma e nutre a caridade".
"Ao perceberes defeitos nos outros, reconhece-os primeiro em ti com muita humildade".
"A infinita grandeza de Deus, a infinita pequenez do homem são a causa, a razão da humildade".
"A mortificaçâo, sem o amor, é insuficiente para cancelar a culpa".
"O egoísmo é a negação do amor ao próximo, constitui-se como razão e fundamento de todo o mal".
"Para fazer o mal, basta que deixe de fazer o bem".
"São Paulo disse: "Não pára de orar quem não cessa de praticar o bem".
"Peca mais quem descuida do amor pelo outro a fim de orar, do que aquele que, por causa dos outros, deixa de orar".
"O homem desejoso de vingança se corrói e morre antes mesmo de matar o inimigo. O primeiro morto é ele mesmo".
"Mata-se com o punhal do ódio".
"Não é pela quantidade de palavras que se chega à oração perfeita".
"Deus quer ações retas, não palavras".
"Sou aquele que gosta de poucas palavras e muitas ações".
"O amor por mim se consuma no amor pelo próximo".
O Senhor disse: "Não tendes a possibilidade de cumprir o amor que peço. Para isso. dei-vos um meio: o próximo".

FORAM ELAS QUE AUMENTARAM A MINHA FÉ.

Homenagem - Logradouro Público

LEI Nº 11.395 – de 23 de julho de 2007.


Dispõe sobre denominação de Logradouro Público.

Projeto nº 167, de autoria do Vereador Eduardo de Freitas.

A Câmara Municipal de Juiz de Fora aprova e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Passa a denominar-se AVENIDA DR. FÁBIO NERY a futura rua a ser construída interligando os Bairros Poço Rico – Vila Ozanan – Granbery, Região Urbana, Centro.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Paço da Prefeitura de Juiz de Fora, 23 de julho de 2007.

a) ALBERTO BEJANI - Prefeito de Juiz de Fora.
a) RENATO GARCIA - Secretário de Administração e Recursos Humanos.

Formatura de Direito


Formatura de Odontologia - 03/12/1940


Formatura de Odontologia - 03/12/1940

Diretor da Faculdade de Odontologia de Juiz de Fora

Posse como Diretor da Faculdade de Odontologia de Juiz de Fora, 23/04/1976
(Reitor João Martins)

Principais realizações durante minha administração como Diretor da Faculdade de Odontologia de Juiz de Fora:

1. Sala de aula e laboratório de Ortodontia, com instalações
completas, bem como máquinas de solda específicas, cortadeiras de gesso, bancadas especializadas, instrumental, etc.
2. Sala de Radiologia, com o mínimo necessário para
funcionamento, inclusive negatoscópios.
3. Pintura geral nos dois prédios.
4. Ampliação da sala do Diretório "Ottoni Tristão", com
aproveitamento da varanda que era ociosa,, tendo o D.A. fornecido grande parte do material com recursos da Semana de Estudos.
5. Compra de novas ampolas (duas) para os dois pequenos
aparelhos de Raios X (valor de CR$ 84 mil cruzeiros).
6. Pintura dos equipos da sala n.° 1 das clínicas.
7. Melhor aparelhamento e montagem da Biblioteca, tomando-
a especializada, com auxílio de uma funcionária americana da organização Corpo da Paz, que catalogou todos os livros e periódicos, estabelecendo o sistema de fichas individuais dos alunos, com retratos de cada um, o que facilita o trabalho e controle por parte da bibliotecária. 8.Compra de 75 exemplares de livros indicados pelos professores.
9. Uniformização das bancadas da sala de Materiais Dentários,
bem como de sua iluminação.
10. Compra de 16 motores novos de alta rotação Dabi/Atlante
para as salas da Clínica Integrada.
11. Montagem do Departamento de Triagem, com armários,
fichas de vários tipos, máquina de datilografia, designação de funcionários, etc, onde é feito o controle quase perfeito dos pacientes para as diversas aulas práticas, serviço chefiado por um cirurgião-dentista/funcionário, que executou a contento de todas as áreas.
12.Criação do serviço de levantamento sócio-econômico de todos os pacientes, trabalho executado por alunos da Faculdade de Serviço Social, sob a supervisão de uma professora do 5° período daquela Unidade da UFJF. Esse departamento é ligado diretamente ao de Triagem, que é quem controla os pacientes.
13. Adaptação de uma sala condigna para vestiário das alunas,
que hoje são em número bem maior que a de alunos, inclusive com dois sanitários, um dos quais para as funcionárias da Secretaria e as professoras.
14. Troca para sala mais ampla do vestiário dos alunos.
15. Aquisição de 30 novos armários de aço para atender ao
número de acadêmicos, colocados nos respectivos vestiários, solucionando de vez o problema que constituía reclamações a cada princípio de ano letivo.
16. Liberação de uma sala para instalação do laboratório de
prótese, agora montado.
17. Organização do Almoxarifado, com designação de uma
funcionária para dirigi-lo. É um dos mais perfeitos departamentos da Faculdade, cuja organização tem sido elogiada por visitantes de outras Faculdades.
18. Aquisição de telas (5) para projeção de dispositivos.
19. Deslocamento de um funcionário-técnico para manutenção
dos motores das diversas clínicas e laboratórios.
20. Confecção de 50 estojos de madeira para a Prótese II.
21. Aquisição de máquina elétrica para o trabalho mais perfeito
de datilografia da Secretaria.
22. Confecção de um balcão para a Secretaria, em substituição
ao biombo de aço e vidro, dando maior funcionalidade e melhor aspecto àquela repartição.
23. Aquisição de 5 (cinco) aparelhos nacionais para projeção
de dispositivos.
24. Reforma das persianas de todas as janelas dos dois prédios.
25. Aquisição de aparelhagem para microfotografia - por
requisição da Patologia.

Condecorações e Medalhas







· Sodalício Santa Apolônia
· Pierre Fouchard
· Laet Toledo César
· Coelho e Souza – 80 anos da Fundação da Faculdade de Odontologia
· Coelho e Souza – Jubileu de Prata da Academia Brasileira de Odontologia – (1949/74)
· Tiradentes, da Academia Mineira de Odontologia – (1989)
· Do Centenário do Museu Mariano Procópio – (1861/1961)
· Henrique Guilherme Fernando Halfeld
· Das Bandeirantes do Brasil
· Mérito em Ortodontia (Professor Dr. Arthur do Prado Dantas) – Sociedade Paulista de Ortodontia
· Diploma da Medalha do Sesquicentenário da Câmara Municipal de Juiz de Fora - (2003)

Publicações

“Assistência Dentária ao Trabalhador Rural”, Revista Brasileira de Odontologia – (1945)

“Canino Ectópico”, Revista de Odontologia – (1946)

“Um pouco de Odontopediatria”, Revista Farmadonto – (1964)

“Molar Fissurado”, Revista Farmadonto – (1965)

“Duas Faces Importantes”, Revista Famadonto – (1968)

“Discurso de Paraninfo da Turma de Odontolandos” – (1972) Livreto

“Dentes Temporários Infectados: Tricresol formalina e ioddofórmio”, Revista da Associação Brasileira de Odontologia, subsecção de Juiz de Fora – (1974)

“Diastema Incisal – Freio Labial Anormal”, Trabalho entregue à Copertide da UFJF – (1975)

Cursos


· Curso de Anatomia da Cabeça
· Curso de Extensão Universitária – Medicina Psicossomática (1964)
· Curso de Odontologia Infantil, Professor José Capielo (argentino) – (1964)
· Certificado do II Simpósio sobre “Problemas Universitários de Minas Gerais – Viçosa – (1967)
· Curso de Odontopediatria do Professor Carlos Alberto Conrado e equipe – Caxambu – (1969)
· Curso de Relações Públicas, Professor Luiz de Souza – (1970)
· Curso de Odontopediatria, Professor americano Robert Lee Moore – (1971)
· Curso de “Introdução à Prática da Pesquisa Científica”, Professora Maria Aparecida Pourchet Campos – (1973)
· Curso Intensivo sobre “Análise Funcional da Oclusão”, Professor Manoel Fornari Sanches – (1973)
· Curso de “Metodologia Científica, Elaboração e Crítica de Trabalho Científico” – (1974)
· Curso Intensivo sobre “Histologia Básica para Ortodontistas e Odontopediatras” – (1975)

Foi


· Criado na zona rural
· Estudante de escola particular no arraial de São José
· Estudante interno na Academia de Comércio
· Revisor de jornal
· Cronista esportivo e carnavalesco
· Estudante da Faculdade de Medicina de Juiz de Fora
· Estudante da Escola de Farmácia e Odontologia de Juiz de Fora
· Cirurgião Dentista
· Estudante da Faculdade de Direito de Juiz de Fora
· Bacharel em Direito
· Professor da Faculdade de Odontologia da UFJF
· Diretor da mesma Faculdade (1976/1979)
· Membro de diversas comissões para concurso de professor
· Representante da Faculdade em vários órgãos oficiais da UFJF
· Presidente do Conselho de Curadores da UFJF
· Integrante da Lista para Sub-Reitor
· Presidente da Associação de Ex-Alunos da Academia de Comércio (Reeleito)
· Secretário do Centro Odontológico Mineiro (Reeleito)
· Presidente da Comissão para apurar comportamento de funcionários e professores da Faculdade de Odontologia após a Revolução de 64
· Membro do Conselho Setorial (Saúde) (reeleito) da UFJF
· Membro da Comissão de elaboração de Regimento para as Unidades da UFJF
· Chefe do Departamento de Patologia e Clínica Odontológica da Faculdade de Odontologia
· Membro do Conselho Universitário
· Presidente da Associação de Cultura Franco- Brasileira (Reeleito)
· Presidente da Liga Juizforana de Basquete (Reeleito)
· Presidente da Liga Mineira de Ciclismo
· Presidente do Diretório Acadêmico da Faculdade de Direito
· Orador da turma de Cirurgiões- Dentista de 1940
· Membro do Conselho Curador da Fundação “Hermantina Beraldo”, por ato do governador do Estado. Reconduzido várias vezes
· Presidente e secretário do Conselho Deliberativo da Associação Civil Clube Juiz de Fora
· Presidente do Conselho Deliberativo do Tupinambás F.C. por 30 anos
· Vice-Presidente do Clube Juiz de Fora, por três mandatos
· Professor Assistente de Clínica Odontológica da Escola de Farmácia e Odontologia de Juiz de Fora (1946/49)
· Professor Titular de Odontopediatria na Faculdade de Odontologia (1961/81)
· Membro do Conselho Municipal de Turismo (Portaria nº 604/77)
· Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Juiz de Fora
· Membro do Grupo de Trabalho Universitário (GTU) – Programa Avançado da Universidade Federal de Juiz de Fora em Tefé, Estado do Amazonas
· Vereador à Câmara Municipal de Juiz de Fora (1947/50)
· Oficial de Gabinete da Secretaria de Viação e Obras Públicas, em Belo Horizonte, governo JK (1952/54)
· Diretor de Educação e Cultura da Prefeitura, nas duas administrações do Prefeito Adhemar Andrade
· Vice-Prefeito de Juiz de Fora, por eleição direta (1962/67)
· Presidente do Rotary Clube Juiz de Fora – Sul
· Membro Efetivo da Copertide, UFJF
· Presidente do Conselho Deliberativo do Educandário Carlos Chagas (Reeleito)
· Secretário da Associação de Proteção à Guarda Mirim (Reeleito)
· Vice-Presidente do Abrigo Santa Helena
· Membro do Conselho da Associação de Proteção e Combate ao Câncer (Ascomcer)
· Confrade da Conferência Nossa Senhora do Perpétuo Socorro da Sociedade São Vicente de Paulo no Monte Castelo
· Membro suplente do Conselho Municipal de Saúde
· Sócio Honorário do Grupo Brasileiro de Professores de Ortodontia e Odontopediatria
· Membro Honorário da Academia Mineira de Odontologia

Minha Vida





No dia 06-10-1915, na Fazenda da Floresta, Distrito de São José do Rio Preto, então pertencente a Juiz de Fora, hoje Distrito de Belmiro Braga, com o nome de São José das Três Ilhas, nascia Fabio Nery, 6º filho do casal Domingos Ribeiro Nery e Maria Batista Guimarães Nery.

Foi criado na roça (Fazenda da Floresta), onde conheceu as primeiras letras com a professora Anita dos Santos. Depois foi para a escola em São José e concluiu o curso primário. Foi para Juiz de Fora fazer o exame de admissão na Academia de Comércio, aos 12 anos, indo para o internato e ingressando no curso ginasial. Como seu pai não podia arcar com a mensalidade e como tinha sido sempre bom aluno, a direção do colégio deixou que estudasse sem pagar e assim pode concluir seu curso secundário, graças ao auxílio de amigos, parentes e a compreensão da direção do colégio. Terminado o seu curso teria que tentar um curso superior. Vocação- Medicina. Fez inscrição para o vestibular na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em fevereiro de 1933. Saindo da Academia, enfiou a cara nos livros. Sozinho, na roça, sem nenhum auxílio, sem recurso para freqüentar um cursinho “pré- médico”. Autêntica vida de estudante pobre! Não foi aprovado e voltou rumo a sua casa. Mas continuava otimista e nunca perdeu a esperança em dias melhores. Após ter estudado Álgebra, Cosmografia, Ciências, Alemão Francês, Inglês, Latim, teve que ficar na roça, atrás dos trabalhadores de enxada e fazer outros serviços braçais. Em 1934 o chefe político do Distrito, Sr. Dario José Pinto, que tinha fazenda em Três Ilhas, mas morava em Juiz de Fora, o levou para a sua casa na cidade para arranjar-lhe um emprego, pois achava um desperdício ele ficar na roça com tanta sede de saber. Sua vontade sempre foi estudar, estudar, estudar. Começou a sua segunda jornada fora de casa. No dia 1º de dezembro de 1934 começou a trabalhar na “Editora Mineira S/A”, empresa que havia adquirido os jornais “Gazeta Comercial” e o “Correio de Minas”. Foi revisor de jornal, o início da nova profissão. Foi esplêndida a escola para ele. Da revisão para redação foi um pulo. Mas as dificuldades continuavam. Fora de casa, sentia muita falta da família. A experiência para quem daí para frente viveu e conviveu com o mundo, numa luta constante pela sobrevivência. Valeu. Foi consolidando seu caráter, firmando sua personalidade, aprendendo a lidar com pessoas diferentes no agir e nas várias profissões. Depois passou a dirigir a sessão de esportes do “Mercantil”. Aí então foi morar em uma pensão.

Em 1936 prestou vestibular para a Escola de Medicina, que funcionava na Escola de Farmácia e Odontologia, na Rua Espírito Santo. Eram poucos alunos. Havia uma turma no 2º ano. Cursou o 1º ano e antes do reinício das aulas do ano seguinte (1937), o diretor Dr. João Ribeiro Vilaça, informou que não tinha condições de oficializar o curso de Medicina, razão porque a Escola seria fechada. Em 1938, fez vestibular de Odontologia, curso de três anos e se formou em 1940.
Durante o curso muita coisa aconteceu. As dificuldades financeiras continuaram e o ordenado não dava para pagar o curso de Odontologia. No final do 1º ano, 1938, não tinha como pagar a taxa pra prestar a prova de novembro e num gesto de grandiosidade, os colegas (8) cotizaram e lhe entregaram a quantia que precisava, passando para o 2º ano. Continuou o mesmo problema e pensou em desistir. Recebeu um bilhete de sua mãe: -“Filho, soube que vai parar de estudar. Não faça isso, eu lhe peço. Sua mãe”. Prensado entre a falta de dinheiro e o bilhete de sua mãe, tratou de arranjar uma saída. Conseguiu um empréstimo com dois avalistas, que saldou aos poucos, com dificuldades. Mas foi o jeito de obedecer e atender ao sacrossanto “bilhete” materno. No 3º ano a mesma coisa. O diretor do jornal Dr. Renato Dias Filho o levou pelo braço até a Prefeitura (Prefeito Dr. Rafael Cirigliano) e conseguiu uma “bolsa de estudo”. Assim se formou Cirurgião Dentista. Foi criado na Igreja Católica Apostólica Romana e assim Deus colocou em seu caminho muitas pessoas que o ajudaram a conseguir o seu objetivo: se formar.

. Casou-se em 1941 com Maria Apparecida de Barros Nery, com quem teve dois filhos: Luiz Fernando de Barros Nery e Alcione de Barros Nery.

Exerceu a profissão durante 10 anos. Na Faculdade de Odontologia esteve atuando por três vezes. Assim:
1º 1938/1940- como estudante,
2º- 1948/1950- como professor,
3º- 1961/1981- como professor e Diretor.

“Pertencia ao Grupo Brasileiro de Professores de Ortodontia e Odontopediatria” (um grupo de professores especialistas que honram a Odontologia Nacional), comparecendo às reuniões anuais em várias cidades do Brasil e se tornando orador oficial do Grupo, sempre levando uma mensagem fraterna. Em uma das reuniões foi proposto e aprovado o Título de Sócio Honorário do Grupo, o que lhe encheu de orgulho, tendo procurado manter a altura da honraria.

O nome de Fabio Nery é intimamente ligado à história política local. Como vereador, na gestão 1947/50, alcançou destaque, principalmente ao conseguir assistência odontológica para o trabalhador do campo, através da instalação de consultórios em todos os distritos.

Nos dois governos do prefeito Adhemar de Andrade foi, além de vice-prefeito, diretor da Divisão de Educação e Cultura, concedendo mais de mil bolsas de estudo. Junto ao Estado, atuou como oficial de gabinete da Secretaria de Viação e Obras Públicas, no governo de Juscelino Kubitscheck. Sua vida acadêmica foi intensa. Era formado em Direito e Odontologia, tendo sido professor da Faculdade de Odontologia da UFJF, chefe do Departamento de Patologia e Clínica Odontológica, além de Diretor.

A sua ligação com a Federal iria mais longe. Fabio Nery integrou o Grupo de Trabalho do Programa Avançado em Tefé, no Amazonas, e foi presidente do Conselho de Curadores.

Como Vicentino Fabio Nery tinha na humildade e na caridade princípios básicos de vida. Atuou como membro do conselho curador da Fundação Hermantina Beraldo, do Rotary Clube Juiz de Fora – Sul e presidente do Conselho Deliberativo do Educandário Carlos Chagas
.
O prazer pela escrita seria demonstrado como revisor de jornal, cronista esportivo e carnavalesco, sendo ainda autor de artigos publicados em revistas e do livro “Memórias Minhas e dos Outros”.

Sua atuação nos esportes também foi ampla. Presidiu a Liga Juizforana de Basquete e a Liga Mineira de Ciclismo, foi vice-presidente do Clube Juiz de Fora por três mandatos e integrou o Conselho Deliberativo do Tupinambás Futebol Clube por 30 anos.
Foi, até o final da vida, um homem atuante, emprestando seus conhecimentos e serviços a diversos órgãos e entidades, como o Abrigo Santa Helena e a Associação de Proteção e Combate ao Câncer (Ascomcer), dos quais era conselheiro.

O Legislativo de Juiz de Fora o homenageou com o título de Cidadão Benemérito do município e com a Medalha do Mérito Legislativo, em 2003, “por ocasião do “Sesquicentenário da Câmara Municipal de Juiz de Fora”.

O ex-vereador Fabio Nery morreu no dia 22 de maio de 2005 aos 89 anos, de insuficiência cardíaca, na Santa Casa de Misericórdia. O velório foi na Câmara Municipal. O enterro aconteceu, às 10h, no Cemitério Municipal. O presidente, vereador Vicente de Paula Oliveira (Vicentão-PTB), lamentou o falecimento, em nome de todos os legisladores, reconhecendo o trabalho de Fabio Nery por Juiz de Fora. Deixou viúva, dois filhos, três netos e dois bisnetos.